quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

VMA - Teste de Pista da Universidade de Montreal (de Léger & Boucher)

O teste de Léger & Boucher pretende quantificar a Velocidade Máxima Aeróbia (VMA). Parte-se do pressuposto que quando se alcança a frequência cardíaca máxima (em esforços com duração superior a 3 a 4’) se alcança o consumo máximo de oxigénio. Assim, quando o atleta alcança o esgotamento poderá alcançar, teoricamente, o consumo máximo de oxigénio. A velocidade a que o atleta se desloca quando pára por ter alcançado o esgotamento é a velocidade máxima aeróbia.


O atleta deve ser previamente informado de toda a estrutura do teste. O protocolo do teste é o seguinte: o teste é realizado numa pista de 400 metros, dividido por 16 parcelas de 25 metros marcada com cones. O atleta deve correr de modo a fazer coincidir a sua passagem por cada uma das 16 marcas com o bip emitido pelo computador, devendo o mesmo parar quando não consegue mais este objectivo. Em cada 2 minutos (patamar) soa um apito no computador devendo o atleta aumentar a velocidade 1 k/h em cada patamar. A velocidade do teste pode iniciar em 9 km/h e termina quando o atleta alcança o esgotamento total. Quando o atleta já apresenta dificuldades (por cansaço) em conseguir fazer coincidir a sua passagem pelos pinos com o sinal emitido pelo computador, deve cumprir uma de duas situações: ou aumenta o andamento para fazer coincidir o ritmo com os pinos ou pára. O atleta não deve continuar em teste se não cumprir este requisito.
O teste inicia apenas com um aquecimento ao nível da mobilização geral (sem corrida) e não deve durar mais de 20 a 25 minutos. Por este facto, os atletas com marcas até 9:00 a 10:00 minutos aos 3000 m podem iniciar o teste no primeiro patamar (9 km/h). Por cada menos 30s aos 3.000 m devem iniciar um ou dois patamares acima. Ex: 8:30 aos 3.000 m, 1º patamar 10/11 km/h; 8:00 aos 3.000 m, 1º patamar 12/13 km/h; 7:30 aos 3.000 m, 1º patamar 13/14 km/h.
Para melhor controlo do atleta, sugere-se que um elemento vá apitando a cada bip do computador e apitando duas vezes quando surge o sinal do computador (apito) quando muda a velocidade a cada patamar de cerca de 2:00 minutos.
De acordo com o protocolo original, quando o atleta não consegue cumprir a totalidade dos dois minutos do último patamar é-lhe atribuído a velocidade de acordo com o tempo que atleta conseguiu cumprir. Ex: se o atleta está no patamar de 17 km/h e apenas conseguiu cumprir um quarto do tempo (30s), apenas lhe é atribuída a velocidade do patamar anterior (16 km/h) e mais um quarto de km (0.250 km) e assim sucessivamente. Quando o atleta termina basta olhar para o monitor do computador para saber a que velocidade o atleta se desloca tendo em conta o patamar e o tempo decorrido desse mesmo patamar (velocidade marcada a vermelho).
Pode organizar-se o teste da seguinte forma: um elemento para apitar ao ritmo dos bip’s do computador, um elemento para anotar os nomes e VMA’s de cada atleta e um elemento por cada três atletas de forma que possam controlar o quem pára e transmitir aos anotadores.
O teste podes realizar-se com 16 atletas em simultâneo, desde que haja controladores suficientes.
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António Graça

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